Berlim, a cidade da simplicidade

       Quando transformei o $$ guardado para a minha geladeira nova em uma viagem para Berlim, não imaginava o que veria pela frente. Gente, GENTE. A cidade respira simplicidade voluntária, as pessoas andam a pé, as pessoas andam de trem, de bicicleta, de bicicleta dentro do trem. As pessoas se vestem, não se montam. As casas são simples, a desigualdade não é gritante. É tanto amor que eu entendo PERFEITAMENTE que metade dos jovens adultos do mundo inteiro queira se mudar para lá. Me inclua nessa! 

Berlim tem defeitos? Tem! As pessoas são mais ríspidas, menos solícitas que aqui no Brasil, pais da amorosidade, mas se acostumando, você percebe que não é nada pessoal, é um jeito prático de ser. 

E, sério, sério mesmo: A cidade parece um parque. É amor a primeira vista. Assim que o avião começa a descer já da pra ver que ali tem algo especial, que vai ser um tempo diferente. 





Bom, eu fui em plena primavera, uma delícia. Um calor gostoso, um vento fresco. A cidade, por ter tanto verde , cheira bem. Não há separações entre parques públicos e cidade, é como tudo se misturasse. Como estava calor, as pessoas estavam nas ruas, o clima de tranquilidade, inexplicável. 

Todo mundo fala e eu vou falar também: só vendo pra acreditar. O que mais me tocou é que esse outro mundo é possível. É possível devolver as garrafas de plástico e receber $$ por isso. É possível não depender de carro. É possível viver sem ostentar. Sem correria, fuligem , transito caótico e cheiro ruim das grandes cidades. 

Um dos parques de lá, o antigo aeroporto, têm hortas coletivas, tudo muito simples. Cada horta tem o nome do cultivador na frente e todos respeitam, não é preciso grades ou vigias. Há filas para conseguir um espaço para cultivar, mas ao menos há essa possibilidade.

E sem falar né? Pra que geladeira nova?!! Gostei da brincadeira. 

Horta Coletiva em Berlim:

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