Desde o último post muita água passou por baixo da ponte. Eu decidi deixar um dos trabalhos públicos. Não, eu não gostei da brincadeira. Eu não nasci
pro trabalho, ops, para me matar de trabalhar. Fiquei aqui pensando comigo: pra onde foi o $$ extra que eu ganhei? Gente, sério. Eu gastei. GASTEI tudo, de raiva. Comida pronta, passeio, comida pronta, coisa pra casa, badulaque, comida pronta. SIM. A minimalista aqui, gastando muito e muito , muito infeliz. Não sou essa aí. Tava possuída.Sai de mim. Me senti um rato correndo numa gaiola. Veja bem: você se mata de trabalhar aí vai e gasta, quando vê não tem mais $$ e ...tchararam ... tem que trabalhar eternamente para continuar bancando os gastos aos quais se acostumou...peloamordedeus para...PARA TUDO! Foram 4 meses de ilusão completa. Como eu fui parar aí? Não me perguntem. Eu não sei. É um equilibrio de malabáris
esse circo essa vida, as vezes uns pratos caem! Agora voltando ao foco: gastar menos, ter mais tempo pro que é essencial, guardar $$ , liberdade financeira, sair da gaiola de ratos.
Gaiola de ratos. As pessoas criam gastos e necessidades imaginárias para justificar o excesso de trabalho: roupas de grife, jantares de gala, saídas em locais caros, (mais caros do que o aceitável, diga-se de passagem), casa no bairro da moda, carro importado. WTF? Por que um carro importado me fará mais feliz que uma tarde com minhas filhas? Ficar enfurnado no trabalho todos os dias, o dia todo, para manter um padrão extremamente duvidoso não é minha praia. Eu quero olhar para trás e pensar que fiz algo fundamental, que me fez feliz. Não quero acumular
coisas.
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